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A artista

Madalena Bento de Mello

Mini Bio

Madalena Bento de Mello é uma artista contemporânea cuja expressiva obra explora a luz mais do que as formas.

A infância e a adolescência de Madalena foram vividas em meio a conflitos existenciais que a fizeram iniciar muito cedo uma jornada em busca do autoconhecimento e do sentido mais profundo de sua existência.

Por esse motivo a artista chegou a questionar a validade de sua vida.

Dessa forma, sua paixão pelos lápis de cor foi cedendo lugar à sua necessidade vital de encontrar cor e luz em sua própria vida, em seu próprio ser.

Seus frequentes questionamentos internos eram: 

“Quem sou eu ?”, “O que quer dizer ‘eu’ ?”, “O que eu tenho a ver com o Universo inteiro?”, “Por que eu vim para este mundo?, as coisas não são muito fáceis aqui! Falta cor, falta alegria, falta vida!”.

Nesta busca existencial Madalena conheceu diferentes caminhos ligados à espiritualidade e à descoberta pessoal e cada passo teve seu valor e importância mas como ela esclarece: “ Minha alma é selvagem; tenho uma necessidade imperiosa de expressar minha singularidade, minha originalidade. Minha alma é livre! Que nada tente me prender! Minhas asas são muito grandes e não cabem em nenhum tipo de caixa”.

Desde criança gostava de ajudar as pessoas da forma que fosse possível.

Sentia o sofrimento alheio em si mesma muito fortemente.

Desta forma não havia espaço nem tempo “ para me deliciar com o cheiro dos lápis de cor e a liberdade imensa das folhas em branco… Eu tinha que conseguir entender minha existência para poder ficar em paz comigo mesma e ajudar os outros.”

Com esse projeto de vida Madalena Bento de Mello graduou-se em Psicologia e exerceu a profissão ao longo de 20 anos.

Ela se recorda: 

“Eu recebia tanto retorno dos meus clientes –  ‘Dra Madalena, você me tirou do fundo do poço’, ‘Você salvou minha vida’, ‘Hoje eu sou outra pessoa, sou feliz, reconheço meu valor, meu poder interno’. ”

Entendendo a vida como um jogo de espelhos, Madalena fazia das respostas dos seus clientes um instrumento para ir mais fundo em si mesma e entrar em contato com o fundo do poço em suas entranhas, seus próprios gritos e gargalhadas esquecidos, adormecidos e silenciados.

Até um dia, como relata “ … eu estava em meu consultório refletindo sobre minha existência e meu eu interior me disse enfaticamente:

Pinta! Pinta! Pinta!.”

A partir desse momento Madalena decide tomar a frente de sua carreira artística.

Toma contato com  a espátula em um curso de pintura que seguiu por 2 anos e desde então seu percurso é autodidata.

Atualmente a artista faz parte da Galeria Espaço BB no Rio de Janeiro, Brasil além de expor e vender suas obras internacionalmente.

Em função de seu trabalho de autoconhecimento e evolução pessoal bem como através do exercício de sua arte Madalena sente-se mais conectada a essa fonte interior ilimitada de cor e luz fazendo de sua existência extensão de sua alma, de sua verdade única; ela sabe que o amor e a alegria autênticos que deseja manifestar em sua vida partem de um transbordamento do seu próprio ser.

Desta forma a obra de Madalena Bento de Mello leva ao espectador toda esta energia e vigor representando não somente um objeto de contemplação, não apenas uma experiência visual e estética mas uma possibilidade de transformação interior convidando para um diálogo e uma conexão com o que pode haver de mais vibrante e grandioso em cada ser.

A artista nasceu , vive e trabalha em Nova Friburgo , Rio de Janeiro, Brasil.

Declaração de artista

Meu Atelier fica na parte mais importante da minha casa, uma sala ampla, com luminosidade natural e uma linda vista para a natureza.

Isso não foi sempre assim.

 Esse espaço foi ganhando relevo à medida que eu me permitia o prazer e a alegria de pintar; ele reivindicou e afirmou sua própria relevância conforme fui descobrindo que o meu verdadeiro lugar neste mundo só poderia ser construído e criado por mim mesma ao honrar e abraçar a originalidade do meu ser.

Trabalho em silêncio ouvindo os pássaros e sentindo a energia das plantas perto de mim.

Gosto de organização, assim, tenho um armário com as tintas ordenadas de acordo com as cores e tonalidades, bem como demais itens como paninhos, potes e outros.

No Atelier há uma mesa bem ampla onde trabalho em pé. Estar de pé favorece o movimento que gosto de experimentar tanto em meu corpo quanto nas pinturas.

Utilizo diferentes tamanhos de espátulas a fim de obter o resultado desejado, resultado este que eu tenho apenas uma ideia sem nunca ter nada definido previamente.

Não faço esboços, pinto diretamente e as grossas camadas são feitas somente com a tinta acrílica sem a utilização de gesso ou alguma outra massa.

Sinto um grande prazer e acho mesmo muito divertido recolher aquelas porções generosas de diferentes cores em uma mesma espatulada e, então, permitir que elas se expressem espontaneamente na tela sem misturá-las na paleta.

Existem alguns momentos em que a motivação e a criatividade parecem não fluir como eu gostaria e surge algum questionamento sobre minha habilidade para pintar.

Penso que estar de bem com a vida não é estar livre de desafios mas sim saber fazer frente aos mesmos com sabedoria, serenidade, paciência e coragem.

Nos meus momentos algo nebulosos busco ainda mais o silêncio, a meditação, a escuta dos ensinamentos de grandes professores e o contato com a natureza.

Entendendo a Ecologia em uma dimensão holística, prefiro manifestar em minhas obras energias cujas frequências irão reverberar positivamente tanto naquele que venha a apreciar minha obra quanto no Universo como um todo. Nesse sentido eu continuo exercendo a Psicologia, minha formação acadêmica, porém de uma forma não verbal, muito mais sutil, uma Psicologia a nível vibracional.

Na relação com o espectador, tenho a intenção de que a energia emanada pela minha obra sirva-lhe de instrumento para que ele se reconecte cada vez mais com a luz inerente ao seu próprio ser. Dessa forma, meu trabalho estaria contribuindo para seu processo de autoconhecimento e empoderamento de sua real identidade, muito além dos limites impostos e auto impostos.

Considero uma pintura terminada quando me vejo totalmente nela, quando sinto um sorriso largo em meu peito e uma respiração profunda de satisfação e realização pessoal.

Algumas vezes termino a obra completamente em uma tarde ou em uma semana, outras vezes levo mais tempo, faço pausas e retorno quantas vezes sinta necessário.

A pintura tem sido um mestre para mim principalmente porque me ajuda a reconectar-me com meu Mestre Interior e não há nada mais valioso e maravilhoso para mim nesta vida do que caminhar nessa direção.

Com premência buscava o mapa múndi
extasiava-me com aquelas formas e dimensões
mergulhava em sua infinita profundidade
ouvia a intraduzível vibração dos movimentos cósmicos
sentia o pulsar das fulgurantes cores

Assim era eu criança a dançar saltitante e de mãos dadas
com estrelas, cometas, planetas e galáxias
Eu era as flores se abrindo
as folhas verdejando
as águas irrigando
as asas voando
Era o sol aquecendo
o cheiro da terra
as pegadas no chão
o perfume das pétalas
o murmúrio, o grito, o silêncio
a mansidão, o alvoroço, o descanso

No decorrer de minha senda pessoal sempre busquei colorir
colorir meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações
Amar é uma forma de colorir

Nos momentos em que sombras densas se fazem presentes
lembro-me da diversidade de luminosas cores em minha paleta interna
e me entrego a essa luz imensa
e me deixo colorir por inteiro

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